Liderança com empatia e resiliência: A regra de ouro da gestão compartilhada

Atualmente, tem se falado muito sobre liderança, gestão e seus formatos, mas  como liderar diante da atual perspectiva social em que o mundo se encontra? Empatia e resiliência andam lado a lado nessa frequência de compassos largos, em rumo ao novo mundo pós-pandêmico.

 Na tentativa de reflexo deste momento, o antropólogo norte-americano: Jamais Cascio, criou um conceito chamado Mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible — Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível). Essas são as características que envelopam nosso cotidiano de vulnerabilidades.

É inevitável falar sobre os impactos de uma pandemia no mercado mundial. Aliás, este tema é recente em nossas vidas ( quase dois anos)  e podemos encontrar inúmeras discussões que tentam prever um futuro de certezas, que podem ser consideradas mínimas diante de um presente ainda instável.

Diversas crises estampam o noticiário global há tempos, mas a nossa fragilidade foi escancarada no momento em que o mundo parou, de mãos atadas, tornando-se inevitável questionar os modelos de atuação da gestão. Foi extremamente necessário ter mais empatia e ir além  da preservação da equipe estruturada e empenhada para lidar com novos desafios e resultados.

Esta empatia é diferente daquela que encontramos em livros e aprendemos em cursos de liderança, a percepção em enxergar e trocar de lugar com o outro, foi elevada à máxima potência.  Não quero dizer que os outros momentos  demandam menos este quesito, mas liderar com empatia e resiliência virou quase uma chancela, um selo de ouro de condução de equipes, um diploma da vivência vulnerável,  porém, entregar essa responsabilidade somente a quem lidera é um tanto quanto injusto. Assim como os líderes precisam ter um olhar apurado no ângulo empático, o time liderado precisa caminhar na mesma direção. Estamos todos no mesmo barco, precisamos compartilhar, dividir, somar e espelhar.

Modelos home-office, presenciais, híbridos, modelos de gestão individual, em grupo, grandes grupos, pequenos grupos… hoje, tudo se mistura e os sentimentos também. Ajudar um ao outro, entender não só o momento profissional mas também pessoal, virou regra número 1 da convivência corporativa. O saldo positivo, é que essa experiência nos tornará líderes melhores de forma acelerada e irá preparar líderes mais empáticos e resilientes para o amanhã.


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