Trabalhar com produto é ser generalista?

Lançamos uma programação especial abrangendo temas sobre cultura, gestão e visão de produto no mercado de marketing e publicidade em nosso streaming Mestre GP ao Cubo.

Um destes temas foi “Trabalhar com produtos é ser generalista?” e rendeu boas rodadas de discussão com os convidados da vez: Diego Eis – Head de Eventos online na Sympla e Luciano Larrossa – Head de Projetos na Digital Bussiness.

Atualmente, as empresas buscam soluções digitais específicas para as suas necessidades. Desta forma, é natural que a procura por profissionais de product manager e project manager tende aumentar, já que estes colaboradores serão facilitadores no processo.

Para ser  reconhecido na profissão, é necessário reunir requisitos e  características essenciais.  Nesta conversa, conseguimos entender melhor sobre a rotina, evolução e quais são os paralelos na carreira.

O que um Product Manager faz?

Como você pode imaginar, este é um papel que reúne um grande conjunto de conhecimentos e habilidades. Diego definiu a função como “ É a pessoa que cuida da criação e gestão de um serviço digital da empresa. É quem olha para a jornada do produto ou serviço como um todo, focando na entrega de valor ao usuário através do produto.”

Conseguimos entender que o  produto é um “meio” de ter toda a experiência. Captar onde o usuário está inserido e ter uma visão ampla de gerenciamento do produto alinhado à estratégia da empresa.

Qual a análise perante um product manager e o project manager?

Mesmo que eles possam se sobrepor em termos de certas habilidades, como liderança e gerenciamento de tempo, eles são, na verdade, os dois lados da mesma moeda. 
Produtos ou serviços são sinônimos de resultados, negócios e usuários, sendo assim, é necessário ter pessoas focadas em áreas específicas.

Quando você tem uma equipe, o product manager estará inserido para alcançar resultados e pode ser visto como um dos  “capitães do time”. Ele tenta organizar o produto, mostrando visões do jogo que não estão claras para os jogadores de outras posições.

Existem product managers que trazem parte da solução, como também existem alguns perfis que preferem sentar e analisar melhor o projeto que está em sua responsabilidade. Diego afirma que as duas formas de agir estão corretas e que tudo depende do timing da empresa e da equipe.

Já o project manager tem um papel mais tático, focado principalmente ao lado da execução. O gestor leva o problema e o resultado que deve ser alcançado. Em sua rotina, Diego relata que sempre apresenta a situação dizendo“ o que” e não “como” deve ser feito – Isso remete uma liberdade para o meu time executar com autonomia e alinhamento às questões de alcance para o resultado e entender qual a motivação e direção irão tomar. Com alinhamento, autonomia e transparência você se torna um potencializador de resultados.  – afirma o diretor.

Para Luciano, o profissional em questão precisa ter uma conexão entre equipe e cliente.
– “Se o cliente é duro na tomada de decisões, deve existir um  cuidado entre a estratégia e o nosso mercado que é cheio de nuances. O PM em questão precisa estar muito conectado na vivência como um todo, entregando resultados para ambos lados”.

Produto Vs Projeto

Um produto pode ser qualquer coisa, desde um produto físico a um software ou serviço que satisfaça as necessidades de um grupo de usuários. Ele passa por um ciclo de vida, sendo desenvolvido e introduzido no mercado, crescendo em aceitação até amadurecer e retirado quando não é mais necessário.

Um projeto é um esforço individual com o objetivo de criar um produto ou serviço. Ele tem uma data de início e de término, bem como um resultado definido. Geralmente passa por cinco estágios – iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento.

Os product managers devem ser especialistas ou generalistas? 

Luciano acredita que devem ser generalistas, já que é necessário conhecer todas as visões para gerar resultados. Diego concorda e complementa – Ao ser generalista, o profissional conversa com o negócio para entender o rumo da empresa.

É interessante prestarmos atenção em pessoas que possuem o perfil T: gama generalista, e vertente de especialista. Essas pessoas possuem características fortes desde quando começaram a carreira profissional até chegar na posição que se encontram hoje.

Para finalizar Diego complementa com a sua visão sobre ser generalista. “Ser generalista não é ser superficial, é entender o suficiente de assuntos específicos para conseguir trabalhar naquele mercado e aproveitar  todas as vantagens de ser um product, já que temos uma gama de nichos disponíveis para executar o trabalho. É necessário navegar de forma profunda mas não especializada” – afirma o diretor.

Assista essa live completa através do Mestre GP ao cubo, o Streaming da gestão e acompanhe conteúdos enriquecedores sobre marketing, pessoas, gestão, performance e muito mais!


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