Retrospectiva 2021: O que rolou no ano do GP, by: Márcio Bueno

Vivemos mais um ano atípico. Descobrimos novas formas de gerir e lidar com sentimentos e situações jamais vistas antes. Em meio a tantas mudanças em nossa rotina, a única certeza que fica, é que nunca mais seremos os mesmos.

O final de 2021 se aproxima, e para finalizar com chave de ouro, entrevistamos alguns gestores de diferentes áreas com a intenção de descobrir como foi o ano na percepção de cada um deles, afinal, somos seres únicos e a vida aconteceu de maneiras diferentes para cada um de nós.

O convidado da vez foi o nosso colunista e Head de Tecnologia e Projetos na Publicis BrasilMárcio Bueno

  1. Quando pensamos em líderes do futuro, como você criaria um plano de desenvolvimento para estes profissionais?
    Ao invés de criar um plano, podemos olhar para quais atitudes que um líder precisa ter, pois existem algumas atitudes e comportamentos inegociáveis para que deseja ser um. É necessário saber trabalhar com equipes multidisciplinares e que tenham autonomia em suas decisões, sempre alinhadas aos OKRs da empresa. Outro ponto é a postura de aprendiz, sempre apto a aprender, compartilhar e ouvir sempre sua equipe. E por último e não menos importante é sem dúvida uma liderança diversa e que abraça a diversidade como pilar principal da sua gestão.

  2. Dentre tantas coisas que vivemos, o que você gostaria de aprender, que ainda não aprendeu?
    Sinceramente não sei, toda vez que acordo sinto que já estou em débito de conhecimento e como se a cada dia eu ficasse um profissional, pai, marido, filho pior. Então eu sempre me forço a ler um artigo novo, ouvir uma música (estilo novo) ou podcast, ler um capítulo de um livro e jogar um jogo de tabuleiro ou digital, pra forçar naturalmente que este déficit seja menor.

  3. Quais tendências, ou práticas empresariais, você espera que acabe em 2022?
    Que a qualidade de um trabalho esteja acima de tudo, principalmente acima das pessoas.

  4. O que você mais valoriza no estilo das lideranças atuais?
    Sempre admirei e me inspirei em lideranças transparentes, agregadoras que procuram potencializar as virtudes das equipes. Durante estes últimos 20 e poucos meses foi um grande teste para estas lideranças, vimos lideres que só sabiam liderar equipes da sua sala ou no mesão no trabalho, ou então aqueles que não souberam administrar delegar e confiar em seus times e estavam mais em reunião do que fazendo gestão. Grandes lideres são aqueles que se cercam de profissionais melhores que ele potencializando assim sua visão e alcance. Já pensou uma liderança que só tem pessoas iguais e que pensam e concordam com tudo, pra onde caminha este time ?

  5. Do que você tem mais orgulho em 2021? (Podem ser várias coisas, mesmo que pequenas)
    Perceber que suas escolhas e apostas foram certas, que as pessoas tiveram seu crescimento pessoal e profissional e que você teve uma parcela neste processo mesmo que apenas direcionando e potencializando. E que as empresas e seus lideres viram que há um caminho muito promissor no trabalho híbrido, podendo abraçar novos modelos, novos formatos e ressignificando a relação líder x liderados x escritório.

  6. Sobre autoconhecimento, qual foi sua maior mudança pessoal neste ano?
    É bem simples, entender que eu tenho limites físicos e mentais e que há momentos que a máquina precisa desacelerar e descansar pra se recompor.




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