A mudança sob a perspectiva de quem contrata

Mudar, para alguns, é sinônimo de renovar energias, de adaptar-se ao novo, de sair da zona de conforto e evoluir. Para outros, burocracia, perda de tempo, novos processos e novas adaptações muitas vezes consideradas desnecessárias.

É difícil agradar a todos em um processo de mudança. Gerenciar o cenário, as pessoas e todos esses sentimentos envolvidos é ainda mais complexo.

Em março de 2020, de um dia para o outro, todo mundo foi para casa sem saber ao certo se voltaria em 15 dias, 2 meses, 1 ano. E ainda não voltamos.

“Eu tive que mudar e me adaptar ao home office do dia para a noite.”

“Eu precisei criar um novo espaço dentro da minha casa, que já é pequena, para trabalhar.”

“Eu voltei para a cidade dos meus pais para ter a ajuda deles com meus filhos pequenos.”

“Eu passei a pedir comida todos os dias por falta de tempo para cozinhar em casa.”

Estes são relatos bem comuns de colaboradores que precisaram fazer mudanças em suas vidas e rotinas no início da pandemia.

No contexto em que vivemos atualmente, costumamos sempre olhar do ponto de vista do colaborador. Todas as mudanças que ele precisou fazer na sua casa, nos seus horários e na dinâmica familiar para se adaptar ao novo.

Mas e as empresas? Olhar sobre a perspectiva de quem também teve que mudar imediatamente e ainda dar todo o suporte para os empregados é de extrema importância, até para que sejamos mais empáticos com quem está do outro lado, foi pego de surpresa tanto quanto nós e ainda precisa cuidar de 100, 500, 1000 ou mais pessoas e suas famílias.

Em conversa com Vinicius Reis, CEO da CP+B Brasil (e meu líder direto), ele diz que “A mudança é uma característica fundamental da civilização humana. Foi o que nos fez evoluir como sociedade para chegarmos até aqui. Precisamos dela para sobreviver, apesar do desconforto que possa causar. Tenho a sensação de que a pandemia veio nos dar recados. Primeiro, o de nos cuidarmos mais e dos outros. Segundo, o de preservarmos mais nosso maior bem, o planeta. E, enfim, o de que precisamos ser cada vez mais capazes de evoluir e nos adaptar.”

Além das coisas mais práticas e táticas como: ferramentas de comunicação, horário de trabalho, cadeira confortável e equipamentos adequados para que os colaboradores conseguissem fazer suas entregas com qualidade, a empresa precisou também se preocupar com inúmeras questões que vão além do profissional:

  • Saúde mental dos colaboradores em isolamento social.
  • Aversão do desconhecido, ao novo e adaptação a tudo isso.
  • Infraestrutura residencial de cada colaborador.
  • Revisão de benefícios existentes e inclusão de novos, que se adequem à nova realidade.
  • Disponibilidade de serviços dentro do plano de saúde para o colaborador e suas famílias.
  • Alterações de comportamentos.

Vinicius ainda completa: “A mudança pela perspectiva de quem contrata neste período é: temos que ouvir os recados e antecipar necessidades. É sobre empatia na perspectiva do contratante, mas é também sobre estimulá-la em toda a cadeia do negócio. E é também sobre muitas outras mudanças invisíveis, que não são percebidas ou reconhecidas, mas estão acontecendo e são de uma importância absoluta. E mesmo que não sejam vistas, elas trazem para o contratante um sentimento gratificante quando observamos que, por causa delas, a evolução está acontecendo no todo.”

Em um processo de mudança e evolução natural, é necessário mapear tudo o que possivelmente será afetado na empresa, com o objetivo de aumentar a probabilidade de sucesso naquela ação. É super importante também que a empresa oriente os colaboradores sobre as mudanças e novos processos com antecedência, garantindo que eles tenham todo o suporte para adotarem as novidades.


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