Gerente de Projetos e Gerente de Operações: entenda a diferença

Devido a grande difusão das formas de trabalho nos projetos dentro de uma agência de publicidade, a atuação da gestão é constante e deve ser aplicada diariamente. Na área de Operações já existe um desmembramento de tarefas, uma delas é a fragmentação de duas posições, o Gerente de Projetos e o Gerente de Operações.

Essa fragmentação de funções na área de Operações é um caminho que começa a ser aplicado frente aos novos desafios incorporados a área.

A atuação de destes dois profissionais se equivale em algumas questões, mas começa a se diferenciar a medida que aprofunda-se o leque de atribuições de cada perfil, veja abaixo:

Gerente de Projetos
O papel do Gerente de Projetos começa a medida que o job é incorporado na agência, ou seja, as fases antecessoras a entrada do projeto na agência já foram realizadas que são recebimento de Briefing pelo Atendimento, Planejamento / Concept, Criação e negociação de investimento com o cliente.

A partir deste ponto é então atribuído ao Gerente de Projetos o papel de executar o projeto, fazer com que ele saia do papel, do que foi planejado e passe para o real, que seja concretizado na prática. Neste ponto o Gerente de Projetos tem a atribuição muito mais voltada para a gestão das pessoas envolvidas (internos ou fornecedores), delegando as tarefas relativas ao projeto e acompanhando a evolução dia a dia, até a entrega do projeto.

Gerente de Operações
Já o Gerente de Operações tem uma visão mais ampliada do processo todo. Diferente do GP, o Gerente de Operações absorve o projeto no momento em que o cliente ou prospect apresenta o Briefing ou alguma intenção em desenvolver algum projeto com a agência.

O Gerente de Operações então é demandado a entender o projeto desde o princípio, auxiliando as equipes de Atendimento, Planejamento / Concept e Criação a definir os melhores caminhos para que um determinado job seja executado. Além disso, o Gerente de Operações, falando exclusivamente do projeto também acompanha os trâmites financeiros entre os envolvidos, na maioria dos casos quando se tem fornecedores / terceiros no projeto. Sendo assim, o Gerente de Operações se encarrega de avaliar a rentabilidade do projeto, ou seja, daquilo que foi “vendido” ao cliente x aquilo que esta sendo entregue de fato.

Desta forma o Gerente de Operações incorpora uma função mais estratégica na agência, de responder sobre alguns aspectos voltados aos resultados da agência. De qualquer forma quem municia o Gerente de Operações das informações pertinentes ao projeto (horas gastas, recursos envolvidos, fornecedores contratados e os valores acordados, etc) é o Gerente de Projetos, pois é ele quem tem a função de executar o projeto na agência.
Vimos que as funções em alguns momentos se equivalem, porém existem diferenças de escopo de trabalho entre os dois, de forma sintática é:

Gerente de Operações: Tem uma visão mais ampla do projeto, desde a negociação até a entrega.
Gerente de Projetos: Tem uma visão mais funcional, sendo o responsável pela execução do projeto após a “venda” para o cliente.

Em algumas agências essas duas funções acabam sendo delegadas para um único perfil, na maioria dos casos quando a estrutura não permite ou não se vê necessária a divisão das tarefas frente a demanda existente.

E você leitor, concorda com essa estrutura de perfis dentro da área de Operações?


Ramon Oliveira

Ramon Oliveira

Fomento o compartilhamento do conhecimento, da experiência como entrega prática e da conexão como a transformação real. Fundador do Instituto Mestre GP, também atua como professor.

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