Quais os tipos de gestão mais utilizados?

Em um mercado altamente competitivo e diante da necessidade de inovar constantemente, a gestão hoje, mais do que em outros tempos, é um dos aspectos que direciona o crescimento da empresa.

Acontece que em tempos de transformação digital, o desafio é saber como conduzi-la de modo inteligente e estratégico. O gestor não pode ser um cartesiano radical, preso a ideias, processos e padrões. Porém, também precisa manter alguns, afinal, são eles que orientam e pautam uma administração coerente.

A questão é: como saber a medida ideal? Quais os tipos de gestão mais utilizados? Eles podem ser combinados e trazer resultados positivos para a empresa?

A seguir, apresentamos algumas informações e ideias valiosas que podem ajudá-lo a mapear os tipos de gestão mais indicados para gerir o seu negócio. Continue lendo esse artigo!

 

#1 Cadeia de valor

Introduzido por Michael Porter, em 1985, esse é um dos principais tipos de gestão, sendo amplamente usado por CEOs e executivos mundo afora. Na construção desse modelo, Porter afirma que uma cadeia de valor abrange o conjunto de atividades realizadas em uma empresa, como produção, contato com fornecedores, atendimento ao cliente e vendas.

A importância do valor

Neste modelo, o valor é a quantia que os consumidores estão dispostos a pagar pelo serviço ou pelo produto ofertado pelo negócio. O propósito do gestor e do seu time é, portanto, criar valor.

Esse é um dos tipos de gestão que leva a empresa se conhecer melhor, identificando, por exemplo, o seu potencial competitivo no mercado, bem como os principais atributos do seu serviço/produto e da sua marca. Afinal, tudo o que está diretamente relacionado à geração de valor precisa estar no radar do time e do gestor.

Quando eles têm isso em mente, todos podem trabalhar juntos para melhorar os processos, reduzir custos, inovar nos produtos e serviços e assim conquistar uma vantagem competitiva, agregando mais valor para a marca.

A metodologia da cadeia de valor leva ao aumento da rentabilidade, já que ao compreender a sua própria cadeia de valor, a empresa pode explorá-la de maneira ainda mais inteligente e assertiva, entregando muito mais para o seu cliente final, retendo e fidelizando-o.

Em suma, esse é um dos tipos de gestão que fortalece a empresa e a marca, orientando o time na jornada de crescimento da organização.

 

#2 Ciclo de inovação

Como o próprio nome sugere, esse é um modelo de gestão empresarial pautado pelo movimento de inovação voltado tanto para processos internos como também para estratégias voltadas para público externo. Sempre que uma organização revisa um processo e faz mudanças, implementa uma nova estratégia ou, ainda, quando desenvolve e lança um novo serviço ou produto, ela está inovando.

Neste modelo, cabe ao gestor definir, controlar e monitorar o tempo, a energia e os investimentos canalizados para as diferentes mudanças. Para tanto, é essencial seguir três etapas – Criação, Implementação e Capitalização – e quatro fases que precisam ser gerenciadas de maneira inteligente. Veja só:

Fase experimental: é o momento em que surgem inúmeras ideias, tendo como base as tecnologias disponíveis. Ainda não é hora de executá-las ou realizar grandes investimentos. Mas é essencial, sim, ter essas ideias listadas.

Fase disruptiva: é marcada pelo momento no qual algumas ideias começam a amadurecer. Nem todas aquelas listadas na fase experimental são levadas adiantes. Apenas algumas se destacam e avançam na jornada do ciclo.

Fase combinatória: esse é o momento de buscar associação de várias ideias e encontrar uma que seja viável para executar. Por mais absurdo e ousado que o projeto possa parecer, considere-o. Cada vez mais, investidores estão abertos aos riscos, optando por projetos que extrapolam as barreiras do que é tido como convencional.

Fase incremental: chegou a hora de avançar e consolidar uma ideia. Depois de passar pelas fases anteriores, a empresa já amadureceu e está pronta para desenvolver as ações necessárias e se dedicar aos entregáveis do ciclo de inovação. Feito isso, o próximo passo é incorporar a retroalimentação e ir incrementando a experiência da equipe durante o projeto.

 

#3 Ciclo Deming

Também conhecido como PDCA — Plan, Do, Check, Act —, é um modelo de gestão empresarial orientado para a melhoria contínua de um produto ou serviço.

Esse é um dos tipos de gestão que pode ser aplicado em qualquer tipo de negócio. Isso porque o objetivo principal é construir uma empresa mais ágil, com alta eficiência operacional, por meio de uma gestão mais clara e objetiva.
Tal modelo é estruturado em quatro fases, que correspondem às letras da sigla PDCA. Confira, a seguir, a proposta de cada fase.

  1. Planejar: é hora de identificar problemas e elaborar planos de ação, planejando a atuação da empresa diante de um desafio ou problema relacionado ao negócio, com a definição de metas e prazos.
  2. Desenvolver: planos de ação construídos, o próximo passo é colocá-los em prática.
  3. Checar: cabe ao gestor conferir os resultados alcançados, por meio de indicadores de desempenho. É preciso avaliar os avanços e as falhas, registrando tudo em relatórios.
  4. Agir: mapeados os erros e incoerências nos processos, é necessário agir para corrigi-los, bem como padronizar e implementar s ações que tiveram sucesso.

Quando o gestor opta por trabalhar orientado pelo ciclo PDCA, ele sabe que essa é uma escolha que impacta na melhoria contínua. Isso porque nesse modelo um processo leva a outro até que o produto ou serviço chegue ao cliente na versão com maior valor agregado.

 

Dentre todos os tipos gestão: qual o melhor para o seu negócio?

Conhecendo a estrutura dos modelos de gestão apresentados, muito possivelmente você ficará em dúvida sobre qual deles é o mais indicado para a sua empresa. Mas a verdade é que não existe uma única alternativa correta. É perfeitamente possível mesclar diferentes tipos de gestão, extraindo o melhor de cada um deles. Ou ainda adotar um modelo em uma fase, migrando para outro em um momento distinto.

Agora, o ideal é mapear o status da organização, incluindo suas prioridades e demandas, para a partir daí selecionar aquele modelo de gestão que será seu guia.

Se você identificar falhas nas atividades dos setores, o ideal é aplicar o modelo PDCA, já que ele orienta o time e o líder para o aperfeiçoamento dos processos visando à satisfação dos clientes.
Já se o desafio é inovar, adaptando seu produto/serviço a esse novo tempo, o ciclo de inovação é o modelo mais indicado para que a sua marca se destaque, conquistando vantagem competitiva.


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