Flexibilidade e adaptabilidade: como ser ágil em contextos incertos e complexos?

Agilidade na atualidade foi tema da live do Instituto Mestre GP com Fábio Pitorri – um dos maiores especialistas em Gestão de Projetos da América Latina

 

A agilidade é tema central de grandes transformações nos últimos anos dentro das organizações e, no contexto que estamos inseridos hoje, passa a ser ainda mais importante. A filosofia quando bem aplicada, traz na sua essência que as empresas e as pessoas possam responder de forma flexível e com maior capacidade de adaptação aos cenários que se apresentam.

No momento em que se prega a reflexão, pausar e colocar em prática a organização da agenda diária que, para muitos, antes do surgimento do COVID-19 era quase impossível, é também o período para se reinventar, ser adaptável e ser ágil. O objetivo é conseguir acompanhar o ritmo que gira o mundo, no compasso impactante de transformação em todos os mercados, negócios e âmbitos pessoais.

Reconhecendo este importantíssimo tema que é agilidade, o Instituto Mestre GP convidou Fábio Pitorri – um dos maiores especialistas em Gestão de Projetos da América Latina e Project Management Specialist & Delivery Partner do instituto para participar da live que acontece semanalmente no Instagram do Mestre GP.

Para Fábio, agilidade representa reflexão, colaboração e a busca pela excelência. “Agilidade é atingir o resultado com menor esforço possível e ser assertividade” – afirmou o especialista.

 

Agilidade é ser rápido?

A agilidade possui dois pilares: flexibilidade e adaptabilidade. No entanto, quando os métodos ágeis passam a ser aplicados nas organizações, os dois acabam conflitando com a definição de entrega rápida.

De acordo com Pitorri, os frameworks ágeis (que são quadros de trabalho que ajudam o time de negócios a vivenciar o mindset ágil, na prática) gera sim rapidez na entrega, mas somente quando está maduro e ativo na cultura de uma organização. Para que isso aconteça, leva tempo com estudo, aplicação, adaptação e a integração do time.

Para obter a agilidade e entrega com velocidade são necessários:

  • Olhar o processo com refinamento;
  • Equipe integrada;
  • Ser assertivo na escolha;
  • Encurtar o tempo de forma cadenciada.

 

A agilidade é mais uma questão de cultura organizacional do que framework.

No processo ágil Scrum, por exemplo, é dividido por iterativo (é aquele que faz progresso através de tentativas sucessivas de refinamento) e incremental. Para Pitorri, a entrega incremental é a que mais se destaca no tempo atual e, acredita, que será o grande diferencial das organizações.

De acordo com Mike Cohn – um dos colaboradores do método de desenvolvimento de método Scrum, o processo incremental é aquele construído e entregue em pedaços (etapas). Cada peça, ou incremento, representa um subconjunto completo de funcionalidades, resultando no processo de entrega menos maçante, assim sendo mais produtivo e assertivo.

As empresas que já possuíam esse processo rodando com eficácia, certamente, estão ultrapassando a crise atual focada no desenvolvimento, em agregar valores e atuando com times multifuncionais.

 

Como os negócios podem utilizar a agilidade como base?

Fábio Pitorri iniciou a resposta desta pergunta citando como exemplo o método robusto desenvolvido por Dr. Genichi Taguchi.

De acordo com as definições, a abordagem Taguchi possibilita:

  • Melhorar processos e produtos que proponham a ampla variedade de circunstâncias do consumidor em seu ciclo de vida e tornando os processos confiáveis e produtos duráveis;
  • Capitalizar e obter o máximo de robustez desenvolvendo a função planejada de um produto, melhorando e ampliando fatores que desencadeiam ruídos que, de algum modo, descredibilizam o desempenho;
  • Alterar e desenvolver fórmulas e processos de um produto para chegar ao desempenho desejado a um custo reduzido ou a menor taxa possível, mas, na menor retomada ou prazo;
    Facilitar os projetos e processar a um custo reduzido.

 

“Acredito que o momento atual mostra que é difícil ser previsível. Mas isso, não quer dizer que as empresas precisam viver apenas o hoje, sem pensar no futuro. A entrega precisa ser realizada com qualidade, independentemente das variáveis”, comenda Pittori.

Esse conteúdo foi um pouco da discussão que ocorreu na última live do Instituto Mestre GP. Se você não conseguiu acompanhar, em breve iremos disponibilizar todas as lives na íntegra, aguardem.


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